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2019

Ortodontia

Esta área da medicina dentária é responsável pelo diagnóstico, prevenção e tratamento do incorreto posicionamento dos dentes e ou maxilares, restabelecendo a sua função e estética.

São muitos os fatores que estão associados às alterações dentárias e ou esqueléticas: fatores hereditários, hábitos (por exemplo, o uso de chupeta prolongado, “chuchar” no dedo, …), perda prematura de dentes, entre outros…

A ortodontia é uma prática corrente em crianças, jovens e adultos, amplamente valorizada pela sua eficácia e pelos resultados excecionais que apresenta a nível funcional e estético.

A saúde, a função e a estética dos dentes dos filhos é, cada vez mais, uma preocupação dos pais que passam pelo nosso consultório.

“Quando é a altura certa para ver se o meu filho(a) precisa de utilizar aparelho?” , “Ele tem os dentinhos muito tortos, mas ainda tem muitos dentes de leite, por isso, ainda é cedo para se fazer alguma coisa?” .

Estes são exemplos de algumas questões com que nos deparamos diariamente. Não existe uma fórmula que possamos aplicar a todas as crianças, cada caso é um caso, e todos exigem uma avaliação rigorosa e profissional.

O que poderá ser cedo para uma intervenção ortodôntica numa determinada criança pode ser ideal em outra.

São exemplos de fatores como a identificação do problema e sua origem, perfil da criança, motivação para o tratamento, são todos fatores a ter em conta na hora da elaboração de um plano de tratamento individualizado para cada criança.

Outra questão frequente relaciona-se com a efetividade do tratamento, ou seja, se ao fazer o tratamento numa idade mais precoce irá resolver definitivamente o problema ou a criança terá de utilizar outro aparelho ou não.

Mais uma vez, não existe uma resposta universal para todos os casos, irá depender da complexidade do problema em questão e dos objetivos estabelecidos e traçados na fase de diagnóstico.

O que é importante realçar é que sempre que for necessário tratamento precoce, um dos principais objetivos e, transversais a todos os casos, será sempre o de não condicionar o crescimento dos maxilares e agravamento do problema durante o crescimento da criança, de forma a prevenir más-oclusões severas.

O nosso conselho será efetuar uma avaliação e acompanhamento do crescimento, para que e se necessário, seja efetuado o tratamento na altura certa, otimizando recursos e resultados!

Fontes: 
Dra. Joana Colaço
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